Mobilização contra o Aedes em Santos terá orientação e distribuição de sal grosso

Foto: Isabela Carrari / PMS

A equipe educativa do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor de Santos (CCZV) estará na Praça das Bandeiras (Avenida Vicente de Carvalho s/nº, Gonzaga) neste sábado (23), a partir das 9h, com uma barraca educativa e pedágio com distribuição de sal grosso para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

A ação estava prevista para a semana passada, mas foi adiada devido à chuva. O objetivo é conscientizar e orientar a população sobre os cuidados de prevenção e os riscos que esse mosquito, que é o transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana, pode trazer. Caso chova novamente neste sábado, a ação será cancelada.

Os mutirões realizados no ano de 2024 em Santos já eliminaram 1.159 focos com larvas. Este ano, foram confirmados 5.128 casos de dengue e 151 de chikungunya no Município.

As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito.

Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.

A vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

PRINCIPAIS DICAS

• Verifique se há água parada em vasos e pratos de plantas

• Pias – verificar vazamentos e manter ralo vedado

• Ralos no chão – tampá-los com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha. Aplicar água sanitária duas vezes por semana

• Bandeja externa de geladeira – verificar se há acúmulo de água, limpar e manter seca

• Vaso sanitário e caixas de descarga – manter tampados

• Calhas e lajes – caso não seja possível verificar se acumulam água, procurar identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providenciar a resolução do problema

• Caixas d’água – verificar a condição das tampas. Solicitar a reposição daquelas ausentes ou quebradas

• Fontes ornamentais, bebedouros de animais domésticos, piscinas – verificar a presença de organismos vivos dentro da água. Fazer limpeza regularmente

ESTRATÉGIAS DE SANTOS AO ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI – ANO INTEIRO

• Casa a Casa – programa de visitação de rotina aos imóveis

• Mutirão – varredura realizada semanalmente em algum bairro da Cidade

• Imóveis especiais e pontos estratégicos – locais visitados mensalmente

• Imóveis especiais: grande circulação de pessoas – escolas, hotéis, shopping centers

• Pontos estratégicos: mais risco de criadouros – borracharias, oficinas, ferros-velhos, cemitérios, obras

• Nebulização – aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa infectada para combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo as doenças

• Armadilhas – Santos possui 481 armadilhas distribuídas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, que mostram o índice de infestação de mosquito no local

• Acompanhamento epidemiológico – notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes pela Vigilância Epidemiológica

• Atividades Educativas – atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios

• Monitoramento com drones em locais de difícil acesso

• Atendimento a denúncias – feitas na Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou site.

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