A Polícia Civil investiga a morte de Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, morta por um disparo acidental, na noite de domingo (20), na cidade de Guarujá, litoral paulista. A arma de fogo era de um policial militar que estava de folga, e passava o final de semana com amigos no apartamento onde o caso aconteceu. As versões apresentadas à corporação são diferentes.
O caso em questão aconteceu na Rua Allan Kardec, no bairro da Enseada. Um grupo de amigos vindos de cidades do interior de São Paulo, estavam passando os dias no local.
Em determinado momento, uma mulher pegou a arma do policial de folga, e disparou acidentalmente na amiga, que não resistiu. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou o óbito ainda no local.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a perícia foi acionada e a arma apreendida. Tanto a autora do disparo quanto o PM foram presos em flagrante.
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A mulher, porém, pagou fiança e responderá em liberdade, já o policial foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes. A versão dos dois diferem entre si.
A indiciada diz que pediu ao policial a arma de fogo, e que o mesmo alertou sobre o perigo e teria tirado as munições da pistola, entregando a mesma à mulher. A vítima também pediu para mexer, e quando a amiga foi entregar à ela, o disparo acidental aconteceu. Ela alega que não sabia como funcionava e que achava que todas as balas haviam sido retiradas.
O depoimento do PM, porém, alega outra versão. Ele disse que não entregou a arma à amiga, e que teria a colocado no sofá para amarrar seu tênis. Momentos depois, ouviu as duas conversando sobre a pistola, quando ouviu um tiro na sequência, vendo a vítima já caída no chão.
O caso foi registrado como homicídio, localização/apreensão de objeto e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido na delegacia do Guarujá.