A mulher, de 44 anos, que foi presa em flagrante após confessar ter esfaqueado o marido, enquanto limpava um peixe com uma faca, na noite do último domingo (24), em Guarujá, litoral paulista, ganhou liberdade provisória durante audiência de custódia. O homem, de 46, que estava alcoolizado e sob efeito de drogas, a abraçou pelas costas e a chamou de ‘lixo’. Segundo a companheira, a intenção não era mata-lo.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) informou que a audiência aconteceu na segunda-feira (25), e o juiz responsável concedeu a liberdade provisória à mulher. A decisão, porém, foi mediante o compromisso de comparecimento mensal (pré-determinado) e também quando for intimada. Maiores informações sobre o caso, porém, estão sob sigilo, com acesso restrito apenas aos advogados das partes.
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Relembre o crime
O caso aconteceu na Rua Xingu, no bairro Perequê. De acordo com informações da Prefeitura de Guarujá, os guardas municipais foram acionados por um funcionário da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Perequê, para atender uma ocorrência de uma mulher que havia declarado ter esfaqueado o próprio marido.
Quando a equipe chegou à unidade de saúde, a mulher já não estava mais no local. Então, a GCM (Guarda Civil Municipal) se dirigiu até a residência da suspeita e encontraram, em frente ao portão da casa, o homem caído no chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito no local.
Ao lado do corpo estava a suspeita, que confessou o crime, relatando que durante uma discussão atingiu o marido com uma facada no abdômen.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que a indiciada teria procurado a unidade de saúde buscando socorro. Ela contou que seu companheiro estaria alcoolizado e sob efeito de drogas.
A mulher foi detida e conduzida à Delegacia de Polícia Sede, onde foi lavrado o boletim de ocorrência, ficando à disposição da autoridade policial.
De acordo com o depoimento da acusada, ela e o marido eram casados há 24 anos mas o relacionamento era perturbador, tendo a mesma já registrado boletim de ocorrência contra o companheiro anteriormente, além de já ter ficado em abrigo para mulheres.