Mutirão de Verão contra a dengue já eliminou mais de 800 focos de mosquito em Santos

A Secretaria de Saúde de Santos já realizou sete mutirões de verão, só neste ano de 2024. Eles acontecem sempre às quartas-feiras, com retornos aos sábados para eventuais pendências. O objetivo é atingir os bairros mais movimentados nesta época do ano, realizando a vistoria nos imóveis de população flutuante.

Nesta quarta-feira (28), na Ponta da Praia, a segunda etapa do mutirão eliminou 74 focos do Aedes aegypti. Ao todo, foram vistoriados 1272 imóveis residenciais e comerciais pelos agentes de combate a endemias. Ao todo, nestas ações de 2024, foram eliminados 810 focos com larvas, o que equivale a mais de 25% de tudo o que foi eliminado em 2023.

No ano passado, foram confirmados 655 casos de dengue e 52 de chikungunya. Este ano, há a confirmação de 160 casos de dengue e 4 de chikungunya. A próxima ação acontecerá na quarta-feira (6), no bairro Gonzaga.

Durante a ação, além da vistoria para a eliminação de possíveis focos do mosquito, os agentes ainda realizam um trabalho de educativo com a população sobre como prevenir as arboviroses mais comuns, além de outras doenças. Também ensinam como limpar valas e vasos. 

“É importante lembrar que as chuvas intermitentes associadas às altas temperaturas registradas na Cidade são um período propício para a proliferação desse mosquito. Por isso, a população santista não pode descuidar das ações de prevenção em casa e deve ser aliada nesta ação de combate à dengue, já que 80% dos focos dos mosquitos são encontrados dentro das residências”, ressaltou a chefe técnica da Seção de Controle de Vetores (Secove), Ana Paula Favoreto.

Ana Paula ainda explicou, que desde 2028, a Secretaria de Saúde conta com um pequeno e eficiente aliado no combate aos criadouros do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya na cidade. Trata-se de um peixe de valão que devora as larvas do mosquito. Os peixes larvófagos, como são popularmente conhecidos, são usados pela Seção de Controle de Vetores (Secove) no controle biológico dos focos do vetor e soltos em reservatórios que não podem ser eliminados ou tampados, como garagens inundadas, piscina sem uso, entre outros.

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