A Polícia Federal e o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) de Campinas, deflagraram uma operação nomeada ‘Ladinos’ contra roubos de cargas, tráfico de drogas, crimes violentos e lavagem de dinheiro com atuação em diversos estados do país, especialmente no eixo Sudeste/Nordeste. Duas cidades da Baixada Santista foram alvos e tiveram envolvidos presos.
A ação aconteceu na manhã de quinta-feira (17), e foram cumpridos 19 mandados de prisão temporária e 21 de busca e apreensão, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas, todos expedidos pela 6ª Vara Criminal da Comarca de Campinas.
Além das prisões e buscas também foi determinado o sequestro de bens e valores ligados à organização em um total de R$ 382 milhões.
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A corporação informou que a investigação iniciou em 2022, após a prisão do líder da organização criminosa. Na época, foi constatado que o grupo era atuante em roubo de cargas na região de Campinas e em outros estados, especialmente defensivos agrícolas para serem vendidos no estado de Minas Gerais.
O homem também teria envolvimento com crimes violentos no Nordeste, desde 2013, e foi o mandante de um homicídio que aconteceu na cidade de Ribeirão Preto. Após superarem inúmeras identidades falsas e trocas de endereços, o mesmo foi capturado.
Com o líder preso, e itens apreendidos em seu apartamento de luxo em Campinas, estruturou-se uma investigação sobre sua organização criminosa e o descortinamento da existência de dois núcleos: o primeiro composto pelos que praticam crimes violentos, como homicídios e roubos de cargas e a instituições financeiras, principalmente na região de Campinas, e o segundo por aqueles que atuam no tráfico de drogas, na receptação e na lavagem de dinheiro.
Por meio de empresas de fachada, identidades falsas, laranjas e movimentações financeiras fracionadas, a organização criminosa movimentou centenas de milhões de reais para ocultar seus ganhos com os mais diversos crimes.
Os integrantes da organização criminosa respondem a inúmeros processos criminais pelos mais diversos crimes, e principalmente aos que demonstram a ligação entre todos eles, como integração de organização criminosa e ocultação de capitais, cujas penas somadas podem chegar a 28 anos de prisão.
Na Baixada Santista, duas cidades foram alvos da operação, sendo elas: Guarujá e Praia Grande, em cada uma, um homem foi detido.