As investigações sobre a participação de guardas municipais em atividades ilícitas no município de Mongaguá continuam, e a Operação Leviatã II foi deflagrada na manhã de terça-feira (15), por policiais da Delegacia Sede de Mongaguá em ação conjunta com policiais de Itanhaém.
A ação foi fruto de um intenso trabalho de investigação e ações de campo realizadas pelas delegacias do município, que descobriram diversos endereços nos municípios de Praia Grande, Itanhaém e Mongaguá, utilizados para fins ilícitos.
Diante dos fatos, foram obtidos mandados de busca domiciliar junto ao Poder Judiciário, e cumpridos em 5 endereços apurados. Foram apreendidos 6 aparelhos celulares, 1 CPU, 1 pen-drive, 1 CD, 2 cadernos contendo anotações do tráfico, 1 notebook e 4 cartões de memória.
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A Polícia Civil suspeita de que esses materias eram utilizados para prática de crimes, e servirão como prova no inquérito policial em andamento, o qual encontra-se em segredo de Justiça. Os objetos foram encaminhados para perícia, e as investigações prosseguem.
Relembre Operação Leviatã I
A primeira ação aconteceu em agosto, e foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Guarujá, Mongaguá, São Vicente, Praia Grande e Itanhaém. Os locais seriam onde os agentes residem.
Foram apreendidos 15 celulares, dois notebooks, um pendrive, um simulacro de arma de fogo, quatro algemas, 67 munições e cinco carregadores. “Demais detalhes serão preservados devido ao sigilo judicial do inquérito”, informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública).
Na época, a Equipe do TH+ questionou a Prefeitura de Mongaguá sobre o caso, que informou que não ocorreu a detenção de nenhum agente. A administração municipal também reforçou que o procedimento tramita em segredo de justiça e a Secretaria de Segurança Pública do Município tomará todas as medidas legais pertinentes no auxílio das investigações, através inclusive da abertura de processo administrativo interno.
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