Piloto de embarcação que naufragou próximo a Garganta do Diabo, em São Vicente, presta depoimento

O piloto da embarcação que naufragou nas proximidades da Garganta do Diabo, entre a Ilha Porchat e Praia de Paranapuã, em São Vicente, litoral de São Paulo, prestou seu depoimento à polícia, e afirmou que o barco tinha capacidade para 5 pessoas. Na hora do acidente, porém, haviam 7 tripulantes.

O caso em questão aconteceu no dia 29 de setembro. Cinco vítimas foram localizadas pelo Corpo de Bombeiros, sendo dois homens e três mulheres. A guarnição realizou buscas nos dias seguintes por Beatriz e Aline, que ficaram desaparecidas e foram encontradas sem vida.

O barqueiro da embarcação informou ao delegado titular da cidade que foi contratado pelo proprietário de uma lancha, na qual todas as vítimas do acidente estavam em uma festa, para transporta-las até a cidade de Santos. No meio do caminho, porém, mudaram de ideia e pediram para serem deixadas em São Vicente, vindo a acontecer o naufrágio em seguida.

Ainda de acordo com o depoimento, o piloto afirmou à polícia que tentou prestar socorro à todos à bordo. Ele foi liberado pois não há uma ordem de prisão contra ele.

O naufrágio

O Corpo de Bombeiros e o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimos), foram acionados para atender a ocorrência por volta de 19h18 de 29 de setembro, e imediatamente começaram as buscas. O helicóptero Águia de Praia Grande também prestou apoio.

Cinco vítimas foram localizadas pelas guarnições, sendo dois homens e três mulheres. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) encaminhou quatro vítimas ao PS Central de São Vicente. A quinta pessoa negou atendimento médico. Todos estavam bem e orientados.

As informações dos resgatados divergem sobre o uso ou não de colete no momento do naufrágio. As buscas foram feitas pelo efetivo da Estação de Bombeiros Guarda-Vidas de São Vicente. A Marinha do Brasil também precisou ser acionada e colocou uma embarcação para apoio.

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O corpo de Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, foi encontrado no dia 2 de outubro pelo Helicóptero Águia da Polícia Militar, que prestava apoio nas buscas. Imediatamente, uma embarcação se deslocou para a retirada do cadáver, que estava boiando próximo às pedras no emissário, localizado na cidade de Santos, próximo à divisa com São Vicente.

Já o cadáver de Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, foi encontrado encalhado na Praia Itaquitanduva, entre as praias 1 e 2 do Parque Xixova, localizado entre os municípios de São Vicente e de Praia Grande.

Segundo a guarnição, as embarcações receberam o chamado, e se deslocaram até o local, confirmando a veracidade. Devido o difícil acesso naquele ponto, o corpo foi transportado até a praia do Gonzaguinha para providências legais necessárias e encaminhamento ao IML (Instituto Médico Legal)

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