PM acusado de matar MC primo é absolvido em júri popular

Reprodução

Anderson de Oliveira Freitas, policial militar acusado de ter matado Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, foi à júri popular novamente nesta terça-feira (16), e a sessão decidiu pela absolvição dele. O advogado de acusação já solicitou recurso.

O julgamento aconteceu no Fórum de São Vicente, onde foram ouvidas sete testemunhas, sendo três delas de acusação e as outras quatro de defesa.

A primeira sessão aconteceu no dia 14 de maio, mas precisou ser remarcada, após o advogado do acusado ter abandonado o plenário antes de ser finalizado, afirmando que o juiz estava sendo parcial à acusação.

Nesta terça-feira (16), Anderson foi absolvido por maioria dos votos. A defesa ainda relatou que o laudo que a acusação juntou ao processo “estava contaminado, comprometido”.

Relembre o caso

O funkeiro, Jadielson da Silva Almeida, com nome artístico ‘MC Primo’, foi abordado por criminosos quando chegava em sua casa, localizada no bairro Jóquei Clube, em São Vicente, em abril de 2012. Um homem encapuzado ordenou que a mulher e filho do cantor entrassem na residência, e efetuou 11 disparos contra o músico.

O crime foi realizado por um grupo armado, mas apenas Anderson foi identificado. Interrogado em juízo em 2022, antes de sua prisão preventiva, o suspeito alegou que no dia do ocorrido estava de folga, e que não conhecia o funkeiro. Porém, o juiz alegou na sentença que o réu foi visto cumprimentando o MC horas antes dos fatos.

Segundo o IML (Instituto Médico Legal), o MC Primo sofreu quatro perfurações no tórax, duas na coxa direita, uma no ombro, três nas costas e uma no punho esquerdo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

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