Jadielson da Silva Almeida, conhecido como MC Primo, foi atingido por 11 tiros quando chegava na sua casa, no bairro Jóquei Clube, na cidade de São Vicente, litoral paulista, no ano de 2012. Anderson de Oliveira Freitas, policial militar acusado de ter matado o cantor vai à júri popular novamente nesta terça-feira (16). A sessão precisou ser remarcada após a defesa abandonar plenário no dia 14 de maio.
O julgamento aconteceu no Fórum de São Vicente, onde seriam ouvidas sete testemunhas, sendo três delas de acusação e as outras quatro de defesa. O advogado do acusado, porém, abandonou o plenário antes de ser finalizado, pois afirmaram que o juiz estava sendo parcial à a acusação.
Relembre o caso
O funkeiro, Jadielson da Silva Almeida, com nome artístico ‘MC Primo’, foi abordado por criminosos quando chegava em sua casa, localizada no bairro Jóquei Clube, em São Vicente. Um homem encapuzado ordenou que a mulher e filho do cantor entrassem na residência, e efetuou 11 disparos contra o músico.
O crime foi realizado por um grupo armado, mas apenas Anderson foi identificado. Interrogado em juízo em 2022, antes de sua prisão preventiva, o suspeito alegou que no dia do ocorrido estava de folga, e que não conhecia o funkeiro. Porém, o juiz alegou na sentença que o réu foi visto cumprimentando o MC horas antes dos fatos.
Segundo o IML (Instituto Médico Legal), o MC Primo sofreu quatro perfurações no tórax, duas na coxa direita, uma no ombro, três nas costas e uma no punho esquerdo. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.