Maria Eduarda Fardelone de Carvalho, de 25 anos, foi morta por um disparo acidental, na noite de 20 de outubro, na cidade de Guarujá, litoral paulista. A arma de fogo era de um policial militar que estava de folga, e passava o final de semana com amigos no apartamento onde o caso aconteceu. As versões apresentadas à corporação são diferentes. A Polícia Civil informou que não irá mais investigar o caso.
A situação em questão aconteceu na Rua Allan Kardec, no bairro da Enseada. Um grupo de amigos vindos de cidades do interior de São Paulo, estavam passando os dias no local, quando o acidente aconteceu.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi encaminhado à Justiça, que será responsável pela decisão dos próximos passos. Estão aguardando o laudo da arma e do Instituto Médico Legal (IML) da vítima. A corporação fala sobre uma morte acidental, visto que os personagens estavam presentes no local dos fatos, e não houve indícios de brigas ou desavenças entre as amigas.
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Caso o Ministério Público ou o juiz, duvidem de alguma questão apresentada, será solicitada a investigação da Polícia Civil, mas a possibilidade de não ter sido acidental foi descartada até o momento.
O caso
Um grupo de amigos vindos de cidades do interior de São Paulo, estavam passando os dias em um apartamento alugado, quando, em determinado momento, uma mulher pegou a arma do policial de folga, e disparou acidentalmente na amiga, que não resistiu. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e constatou o óbito ainda no local.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a perícia foi acionada e a arma apreendida. Tanto a autora do disparo quanto o PM foram presos em flagrante.
A mulher pagou uma fiança de R$ 1,5 mil e responderá em liberdade, já o policial foi encaminhado ao Presídio Romão Gomes. Ele passou por audiência de custódia, e ganhou liberdade provisória.
Versões
A indiciada diz que pediu ao policial a arma de fogo, e que o mesmo alertou sobre o perigo e teria tirado as munições da pistola, entregando a mesma à mulher. A vítima também pediu para mexer, e quando a amiga foi entregar à ela, o disparo acidental aconteceu. Ela alega que não sabia como funcionava e que achava que todas as balas haviam sido retiradas.
O depoimento do PM, porém, alega outra versão. Ele disse que não entregou a arma à amiga, e que teria a colocado no sofá para amarrar seu tênis. Momentos depois, ouviu as duas conversando sobre a pistola, quando ouviu um tiro na sequência, vendo a vítima já caída no chão.