As cidades da Baixada Santista registram baixa adesão da vacina contra a dengue, e preocupa os profissionais da saúde. Na próxima quarta-feira (13), é promovido o Dia D de combate à dengue e doenças provocadas pelo Aedes Aegypti na capital paulista, com o objetivo de reforçar a importância da prevenção contra a doença em meio aos picos de temporal no Estado.
A eliminação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença, além da zika e chikungunya, é uma tarefa conjunta que mobiliza os cidadãos a participarem efetivamente do combate. Entre as orientações importantes estão a avaliação, limpeza e eliminação de água parada em quintais, caixas d’água, lixo, vasos de planta, pneus, latas e garrafas vazias e potes.
Dentre as formas de prevenção, está a vacina, disponível desde 2015 nos postos de vacinação das cidades de todo o estado. Embora a dengue seja uma doença sazonal, com períodos do ano em que é possível observar uma alta na taxa de transmissão, é necessário manter a vigilância de forma contínua. Neste ano, no Estado, foram confirmados mais de 2 milhões de casos da doença e mais de mil óbitos, até o início de novembro.
O público alvo da vacina é de 10 a 14 anos de idade. O Portal TH+ entrou em contato com as administrações municipais, e você confere os baixos índices abaixo:
Santos
Cobertura 1ª dose: 26,30%
Cobertura 2ª dose: 40,19%
São Vicente
Cobertura 1ª dose: 37%
Cobertura 2ª dose: 13,6%
Mongaguá
Cobertura 1ª dose: 64%
Cobertura 2ª dose: 33%
Bertioga
Cobertura 1ª dose: 13,5%
Cobertura 2ª dose: 3,8%
Cubatão
Cobertura 1ª dose: 38,1%
Cobertura 2ª dose: 38,1%
Itanhaém
Cobertura 1ª dose: 23,95%
Cobertura 2ª dose: 8,53%
Guarujá
Cobertura 1ª dose: 16,63%
Cobertura 2ª dose: 3,88%
As cidades de Praia Grande e Peruíbe não responderam até o momento da publicação desta matéria.
A população pode acessar dados atualizados sobre casos e óbitos da doença neste site. A plataforma permite uma consulta rápida e prática, com a opção de filtrar as informações por município e região.