Uma professora, de 39 anos, que atua na Escola Municipal Valéria Cristina Vieira da Cruz Silva, no bairro Morrinhos, na cidade de Guarujá, litoral paulista, foi vítima de agressão por parte da mãe de um aluno. A mulher ficou ensanguentada e conseguiu correr para a unidade de ensino para pedir ajuda.
O caso aconteceu na tarde de terça-feira (10), após o término do expediente da vítima. A educadora estava no ponto de ônibus, próximo ao local de seu trabalho, quando foi atacada, pelas costas, pela mãe de um aluno.
A agressora deu socos, chutes e puxões de cabelo na vítima, que chegou a gritar por socorro mas não foi ouvida. Mães de outros estudantes que estavam próximas ao local ajudaram em um primeiro momento a apartar o ataque. Com o rosto ensanguentado, a professora conseguiu correr para a escola e pedir ajuda à diretoria.
Segundo a Secretaria de Educação (Seduc) da cidade, assim que pediu ajuda à responsável da escola, a pasta foi informada, e a servidora se dirigiu ao Hospital Guarujá. A educadora foi atendida e afastada por recomendação médica, além de ser encaminhada para registrar um boletim de ocorrência.
A administração municipal informou que repudia qualquer tipo de violência, e informou em nota que enquanto a Polícia Civil investiga o caso, a Seduc fornece todo o apoio necessário à servidora, além da comunidade escolar, por meio da disponibilização de acompanhamento psicológico e demais profissionais da equipe multidisciplinar da pasta, que também é composta por assistentes sociais, psicopedagogos e fonoaudiólogo.
“A Seduc abriu, ainda, um processo administrativo interno para avaliar se há outras medidas cabíveis. O Município, inclusive, desenvolve programas de combate à violência dentro e fora das escolas na rede municipal de ensino, a exemplo do Programa de Prevenção às Drogas e Violência (PPDV) e a campanha ‘Digo Sim ao Respeito’”, finalizou a pasta, em nota.
O caso foi registrado como lesão corporal, injúria e ameaçada no 1º DP de Guarujá. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a professora foi orientada quanto ao prazo para oferecer a representação criminal, necessária de acordo com a lei, por se tratar de ação penal condicionada.