Quadrilha que vazou dados de mais de 120 milhões de brasileiros é deflagrada e uma das centrais é da Baixada Santista

A Polícia Civil de São Paulo, em conjunto com uma equipe do Paraná, deflagrou uma operação para desarticular um esquema criminoso de vazamento de dados. Mais de 120 milhões de brasileiras tiveram suas informações vazadas pela quadrilha. As investigações começaram há um ano, e sete integrantes do bando foram identificados, além de nove endereços utilizados para a ação criminosa. Um dos locais fica situado na Praia Grande, litoral paulista. Ninguém foi preso.

A ação foi realizada na quinta-feira (28), e mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos dois estados brasileiros. As investigações começaram há um ano, a partir da operação denominada “Tatu Canastra”, que visa a integridade e dignidade digital.

A corporação informou que uma quadrilha é acusada de armazenar dados ilegalmente de servidores públicos de Tribunais de Justiça, servidores do Rio de Janeiro, bancos de dados de autarquias previdenciárias, concessionárias de telefonia e prefeituras localizadas em diversos estados, além de vazar informações de mais de 120 milhões de brasileiros.

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Os criminosos disponibilizavam as informações a outros suspeitos que utilizavam os dados para lavagem de dinheiro, evasão de divisas e para incrementar a engenharia social de golpes digitais. 

As investigações levaram as equipes a identificar que o esquema contava com sete integrantes do bando, responsáveis por arrecadar e comercializar as informações das vítimas, incluindo dados de alguns dos principais bancos digitais e empresas de telefonia do país.

Após recolher as informações, a polícia encaminhou o caso à Justiça, que expediu nove mandados para endereços ligados aos crimes em São Paulo. As ordens judiciais foram cumpridas na capital, em Campinas, Bauru e Taubaté, no interior paulista, e em Praia Grande, na região litorânea. Já no estado sulista, as buscas ocorreram em Londrina e Uraí.

Durante as buscas, as equipes apreenderam diversos materiais usados pelos “call centers” do crime, que serão encaminhados à perícia para a continuidade das investigações. Os suspeitos responderão por associação criminosa, invasão de dispositivo informático e violação de segredo profissional.

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