Matheus Cirillo, Soldado da Polícia Militar de São Paulo, que atua no 21º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em Guarujá, litoral paulista, conquistou o 3º lugar na disputa por equipes no 16° Funakoshi Gichin Cup Karatê World Championship Tournament, campeonato mundial realizado durante o mês de outubro, no Japão.
Há três anos o atleta lidera o ranking nacional, e desde os 17 anos integra a seleção brasileira de Karatê. Após vencer o campeonato brasileiro, o soldado conquistou a vaga no mundial. “Estou muito feliz, muito feliz! Nós só perdemos para o time da casa, pra seleção japonesa, anfitriões. São excelentes no que fazem, mas o Brasil não deixou a desejar”, disse.
Durante a competição, a seleção brasileira venceu os EUA, Canadá, perdeu para o Japão na semifinal, mas garantiu a presença no pódio após a vitória contra a Argentina. “Fico muito feliz de sair desse campeonato mundial com o 3º lugar, uma vez que é o meu primeiro campeonato mundial e estamos com 60 países aqui”, completou.
Nesta sexta-feira (1), a delegação brasileira retorna para o Brasil, mas o soldado garante que os trabalhos não param por aí, já que também está de olho nos jogos abertos de São José do Rio Preto (SP), que acontece em dezembro. “Última competição do ano e pretendo fechar com chave de ouro, com certeza!”, finalizou.
História
Natural de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, Matheus Cirillo começou bem cedo no esporte. Aos nove anos de idade ele fez o seu primeiro treino, influenciado pelo irmão mais velho e pelos amigos.
A paixão pelo karatê se desenvolveu na academia de luta do bairro em que eles moravam e a admiração pelo sensei, Fábio Simões, hoje técnico da seleção brasileira, o inspirou a seguir carreira. “Me inspirando nele, comecei a competir e estou desde então”.
Aos 17 anos, o Soldado PM conquistou seu lugar na seleção e, hoje, se divide entre duas grandes paixões: esporte e a carreira militar. “Desde pequeno eu sou competidor de karatê e sempre almejei ser policial militar. Graças a Deus, logrei êxito e, hoje, poder usar a cinza bandeirante e também continuar competindo é a felicidade em dobro”, comemora.