Gilberto Alves Cardoso, de 44 anos, é suspeito de ter matado a própria filha, de 9 anos. O crime aconteceu em Carapicuíba, na região Metropolitana de São Paulo. A menina foi descoberta morta por volta das 11h da última terça-feira (19), e no mesmo dia, o homem tentou fugir para Santos.
Alertados por policiais do 2º DP de Carapicuíba sobre o rumo tomado pelo homem, investigadores do 5º DP de Santos concentraram as suas atenções na rodoviária e o detiveram logo após ele desembarcar de um ônibus, às 17h.
Após ser submetido a exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML), Gilberto foi encaminhado à carceragem do 5º DP de Santos. Ele aguarda remoção a Carapicuíba, onde as investigações sobre a morte de sua filha prosseguem.
Entenda o caso
A morte da menina Luíza Marques Cardoso foi descoberta pelo tio. O motorista da perua escolar foi buscá-la na casa do pai, mas a criança não estava no portão, como de costume, e nem atendeu ao chamado do “tio da van”.
O tio, que mora no imóvel vizinho, entrou na casa para verificar o que acontecia com a sobrinha. Ele se deparou com Luíza morta no quarto dela, sobre a cama. Posteriormente, exame necroscópico revelou que ela faleceu de asfixia mecânica.
Gilberto e a mãe de Luíza foram casados por mais de dez anos e estavam separados há oito meses. A menina era filha única e o ex-casal tinha a sua guarda compartilhada. Nesta semana, a garota estava na residência do pai. No dia anterior ao crime, os pais da vítima conversaram por telefone, e a mãe da menina informou ao ex-marido que estava em um novo relacionamento.
A mãe de Luíza declarou que, embora o ex-marido não tivesse discutido com ela, essa notícia o desagradou. Segundo informações dadas pelo delegado Alexandre de Carvalho, de Carapicuíba, no quarto onde dorme Gilberto havia uma “carta de despedida” escrita pelo acusado, na qual ele dá indícios de que se suicidaria.
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