Faltando três rodadas para o final da Série B, Ponte Preta e Guarani vivem momentos distintos na tabela. Enquanto a Macaca luta para não cair, o Bugre briga por uma vaga no acesso. O ponto em comum entre as duas equipes é o aspecto disciplinar, já que 5 dos 9 jogadores com mais cartões vermelhos na Série B são de Ponte Preta e Guarani.
O número de amarelos também é alto. 102 para a Ponte Preta enquanto o Bugre tem 94.
Durante as 35 rodadas já disputadas, 9 atletas levaram pelo menos dois cartões vermelhos, entre eles, 3 defendem a Macaca e 2 o Guarani. Nenhuma outra equipe da tabela tem mais que um jogador com dois cartões vermelhos.
Pelo lado da Ponte Preta, o capitão Fábio Sanches, o atacante Jeh e Matheus Jesus que nem defende mais a Macaca.
Os representantes do Guarani são o zagueiro Alan Santos e o volante Matheus Bueno.
A última expulsão em um jogo da Macaca foi contra o Mirassol, na derrota em casa por 3×0. Jeh levou o cartão aos 25 da segunda etapa. Desde então, são 6 jogos sem nenhuma expulsão.
“Futebol é assim. A gente sabe que são momentos, são fases. Todo mundo que vive no meio de futebol já passou por momentos bons e difíceis, e a forma de resgatar a confiança é pensar em tudo que a gente já fez e viveu na Ponte esse ano”, afirma o capitão da Ponte Preta, Fábio Sanches.
Ansiedade é problema
Mas no Guarani o cenário é diferente, já que dos 5 jogos sem vencer, teve jogadores expulsos em três deles. Nas derrotas para o Vitória fora e Botafogo-SP em casa, com Matheus Bueno e o zagueiro Lucão, respectivamente, e no empate fora de casa contra o Londrina, quando Alan Santos levou dois amarelos.
Do lado do Bugre, o cenário piora se o contexto de cada uma das três expulsões durante essa sequência negativa foi analisado. A de Matheus Bueno foi após o primeiro gol do Vitória, mas Lucão levou o vermelho ainda no primeiro tempo contra o Botafogo-SP, quando o jogo ainda estava empatado. Já Alan Santos desfalcou o time na reta final do segundo tempo, quando levou o segundo amarelo.
“Vontade a gente nunca vai deixar de ter. Isso nunca vai existir dentro da nossa equipe. enquanto houver possibilidade, a gente vai correr e lutar até o fim. Talvez alguma coisa que precise pontuar, é talvez uma ansiedade”, disse o zagueiro Lucão, do Guarani.
