Família de Edézio consegue se despedir quatro meses após sua morte

João Pedro Donadel
João Pedro Donadel
Jornalista formado pela UFMT - Araguaia. Editor do Balanço Geral Manhã. Apaixonado por esportes.
Família de Edézio consegue se despedir quatro meses após sua morte
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A família do cantor sertanejo Edézio Tomé dos Santos, de 76 anos, pôde enfim se despedir. Após quatro meses, o corpo do idoso foi liberado e foi sepultado em Sumaré, nesse sábado, 27.

Toda a angústia, desde o desaparecimento até o adeus final prolongou a dor de uma família que perde uma pessoa querida. Agora, os familiares aguardam o fechamento das investigações para descobrirem o que de fato aconteceu com Edézio.

‘Seo Tomé’, como era conhecido, faleceu em setembro de 2023, depois de receber 19 golpes de enxada. Até o momento o principal suspeito é um caminhoneiro que confessou o crime e está preso. Um segundo indiciado é o dono do estacionamento de caminhões onde o idoso trabalhava, que é suspeito de apagar as imagens das câmeras de segurança que mostravam o ataque.

As investigações apontam para uma terceira pessoa, que teria auxiliado na remoção do corpo. As filmagens estão em posse do Instituto de Criminalística de Americana, onde devem ser esclarecidas em breve.

A família de Edézio Tomé dos Santos, idoso assassinado em Sumaré, aponta um novo suspeito nas imagens do circuito de segurança.
Créditos: Divulgação

A principal hipótese da investigação é de que Seo Tomé teria uma dívida de R$ 2 mil com possíveis autores do crime.

A morte de Edézio

Edézio, mais conhecido como “seu Tomé”, estava dormindo do lado de fora de sua casa no dia 27 de setembro de 2023, por conta do forte calor.

Segundo as investigações, durante a noite, um caminhoneiro que frequentava o estacionamento invadiu o local e desferiu 19 golpes de enxada enquanto o idoso dormia.

O caminhoneiro confessou que pegou o corpo do idoso, colocou na carroceria do caminhão e levou até a cidade de Passos, em Minas Gerais (520km de Sumaré).

Ele teria contado com a ajuda do dono do estacionamento, que é suspeito de apagar as imagens de câmeras de segurança que mostravam que aconteceu após o ataque. O homem também é suspeito de ter ajudado a carregar o corpo.

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