Apresentado oficialmente nesta terça-feira (5), o treinador português Paulo Gomes, de 48 anos, classificou a chance de trabalhar no Botafogo como um dos grandes projetos da sua carreira e afirmou que deseja jogadores com “ambição” e “vontade de ganhar”.
“É sem dúvida um dos grandes projetos da minha carreira e encaro com muito profissionalismo. É um projeto para ser vencedor. A diretoria quer que seja assim e a gente também”, disse Paulo Gomes, anunciado como novo treinador do Tricolor na última quarta-feira (29).
“Estou muito grato pela escolha do Botafogo. O clube fez a sua pesquisa, o seu trabalho de casa e eu também fiz o meu. Estou imensamente agradecido pela oportunidade e saibam que estou aqui para fazer o máximo possível para o Botafogo ter sucesso. Sou apaixonado pela seleção brasileira de 1982, fã dos jogadores brasileiros e tenho um amplo conhecimento do futebol brasileiro. Sigo jogos da Série A e B do Brasileiro para estar sempre atualizado. Temos também um auxiliar técnico bastante competente, com muitas qualidades, muitas subidas de divisão, tem um conhecimento profundo no futebol brasileiro”, acrescentou o treinador, citando Alexandre Faganello.
Na primeira entrevista no comando do Pantera, Paulo Gomes afirmou também que gosta de trabalhar com jogadores que tenham ‘vontade de ganhar’.
“Vamos buscar jogadores que venham com ambição. Nós queremos ganhar e os jogadores que chegarem precisam ter vontade de ganhar. Quem é ambicioso quer sempre ganhar. Por isso, precisa trabalhar mais que os outros para ganhar sempre”, afirmou o novo comandante botafoguense.
O treinador também comentou sobre trabalhar com atletas das categorias de base.
“O Botafogo é um clube que formou jogadores como Raí e Sócrates. Temos que tirar o melhor que existe na base. Eu não olho para o jogador pela idade, mas sim pela competência. Se ele faz o que o treinador pediu, o jogador tem qualidade. Se tem qualidade, tem que jogar independente da idade”, completou Paulo Gomes, que está em Ribeirão Preto desde a última segunda-feira.
**Texto de Igor Ramos