Apesar de a pandemia de Covid-19 já ter sido controlada, ela deixou algumas sequelas importantes na população brasileira. Dentre essas consequências negativas, está uma disparada nos casos de depressão e ansiedade – crescimento esse cuja comprovação está no aumento de pedidos de afastamento do trabalho.
Em 2019, o número de licenças médicas relacionadas a quadros de ansiedade, concedidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi de 8.089; em 2022, de 12.415, configurando um aumento de 53,4% nessa modalidade de afastamento. Cabe observar que o crescimento atestado coincide justamente com os anos de pandemia.
Abalos emocionais dificultam as atividades profissionais e sociais, o que agrava o quadro dos pacientes, segundo os profissionais de saúde. Desequilíbrios na saúde mental também podem acabar levando ao desenvolvimento de outras doenças e, por isso, esses problemas devem ser indispensavelmente tratados.