De acordo com o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), 89% dos brasileiros possuem o hábito de fazer automedicação. No entanto, o fato de alguns medicamentos serem vendidos sem a necessidade de apresentar receita médica não significa que eles podem ser utilizados de forma indiscriminada. Automedicar-se é tão perigoso que as principais causas de intoxicação e de internações dela decorrentes são consequência do uso incorreto ou abusivo de medicamentos.
O maior risco nesses casos é o paciente vir a óbito, mas há também a possibilidade de ele desenvolver doenças medicamentosas – mesmo com remédios simples, utilizados no dia a dia, como dipirona ou ibuprofeno. Além disso, vitaminas e suplementos ingeridos em altas doses e sem orientação também causam riscos à saúde.
Ademais, é necessário ficar atento às interações medicamentosas entre os remédios que já são parte da rotina com outros que, por ventura, venham a ser inseridos nela. É possível, por exemplo, que um novo medicamento corte o efeito daquele que já é tomado habitualmente – o que, obviamente, traz perigos para a saúde da pessoa.
A repórter Ariane Caldas preparou uma reportagem sobre esse assunto, que você pode conferir assistindo a este vídeo.