Richthofen, Abdelmassih, Nardoni e Edinho: presídio onde Robinho está é onde ficam detentos famosos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A penitenciária 2 de Tremembé, no Vale do Paraíba (SP), é conhecida por abrigar condenados em casos de grande repercussão nacional. O ex-jogador Robinho, 40, é mais um deles. Ele cumpre pena de nove anos por participação no estupro coletivo de uma mulher albanesa, cometido em 2013 em Milão, na Itália.

Outros criminosos que já passaram ou continuam no espaço são Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, condenados pelo assassinato de Isabella Nardoni, e Lindemberg Alves, assassino de Eloá Cristina.

Suzane Von Richthofen, que tramou o assassino de seus pais, e Cristian e Daniel Cravinhos, que executaram o crime, também foram enviados para Tremembé.

Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta, Mizael Bispo, autor de feminicídio contra Mércia Nakashima, e Elize Matsunaga, presa acusada de matar e esquartejar o marido, são outros nomes conhecidos levados ao complexo.

Roger Abdelmassih também passou pelo local cumprindo pena por uma série de estupros.

Mas Tremembé também já recebeu um ex-jogador famoso -e que, como Robinho, fez fama no Santos. Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, ficou na prisão dos famosos quando cumpriu pena por envolvimento no crime de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. Na época das denúncias, Edinho negou o crime.

A penitenciária número 2 de Tremembé tem capacidade para 584 presos e possui 434 atualmente. O local possui dois pavilhões para condenador a regime fechado e um alojamento para os presos do semiaberto.

Celas variam de 8 a 15 metros quadrados e têm capacidade para até seis pessoas.

No complexo, há campos de futebol, biblioteca, salão para jogos, igreja ecumênica e uma horta. A comida é feita na própria cela, e as visitas acontecem somente aos fins de semana.

O caso Robinho

Robinho cumprirá pena de nove anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de estupro coletivo de uma mulher albanesa, cometido em 2013 em Milão, na Itália.

Ele foi condenado no país europeu, mas estava no Brasil, que não tinha um acordo para extraditá-lo.

A sentença da Justiça italiana foi, porém, homologada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) na quarta-feira (20). A corte não analisou se Robinho cometeu ou não o crime, mas apenas se ele deveria cumprir no país a pena imputada na Itália.

Após a decisão do STJ por 9 votos a 2 a favor da prisão, a última esperança de Robinho era conseguir um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal), que bloqueasse a detenção do ex-jogador até que o caso fosse analisado pela corte máxima. O pedido, porém, foi negado nesta quinta-feira pelo ministro Luiz Fux.

O ex-jogador foi preso nesta quinta-feira (21), em Santos, no litoral paulista.

Redação / Folhapress

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