Em entrevista ao “Jornal Novabrasil” desta quarta-feira (26), Michel Farah, diretor-executivo da Farah Service, concessionária que gerencia o a ciclovia do Rio Pinheiros, comentou o aumento do fluxo de pessoas e animais no espaço e também a preocupação com o atropelamento de algumas espécies que voltaram a frequentar a região.
De acordo com a concessionária, antes de 2020, o trecho específico da ciclovia do Rio Pinheiros e do Parque Bruno Covas recebia de 10 a 17 mil pessoas por ano. Em 2022, o número de visitantes saltou para 310 mil.
“Fizemos um trabalho de pertencimento. A não gentrificação é o primeiro pilar porque o local sempre foi muito plural; a segurança das mulheres, a gente tem uma equipe formada por seis mulheres que definem os pontos de alta vulnerabilidade junto com a Polícia Militar e também temos os projetos de equidade. A gente acredita que antes de falar de igualdade é importante falar em equidade”, explica Michel Farah.
Ele conta que a conscientização da população para a preservação dos animais é fator fundamental para diminuir as mortes de animais causados por atropelamentos.
“A gente se preocupou porque no começo do ano tivemos 31 mortes de animais por atropelamento de bicicleta ou veículos que estão lá e ultrapassam a velocidade. É muito importante que todos tenham a consciência de que aquele lugar é pra todos, inclusive os animais que lá já frequentava e que estão voltando”, pontuou.
Além da capivaras, outras espécies podem ser observadas por quem percorre o local: ratão do banhado, cágado, tucano verde, cágado, preá, maria-faceira e garça-moura
Os dados obtidos pela reportagem da Novabrasil apontam que antes da pandemia, apenas 48 espécies frequentavam as margens do Rio; Atualmente são 64.
