A eleição presidencial na Argentina está marcada para o próximo domingo (22) em meio a uma das maiores crises econômicas já registradas na história do país. De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, a inflação chegou a 138,3% ao ano em setembro, mês em que os preços subiram 12,7%.
Até o momento, as pesquisas de intenção de voto apontam três candidatos com chances reais de vitória. O ultraliberal Javier Milei, da coligação Libertad Avanza, surpreendeu e venceu as prévias realizadas em agosto com 30% dos votos. Na Argentina, a população participa desse tipo de votação, mas o voto não é obrigatório.
Os últimos levantamentos mostram crescimento do candidato governista e peronista, Sergio Massa. A candidata da centro-direita, Patricia Bullrich, apoiada pelo ex-presidente Mauricio Macri, aparece na terceira colocação com possibilidades de ir ao segundo turno.
O jornal La Nación publicou nesta semana um estudo que acopla 12 pesquisas realizadas até o dia 11 de outubro. O estudo mostra que Milei aparece à frente em 11 delas. Na maioria, ele oscila entre 34,7% e 33%. Massa pontua entre 26% e 32,2%, e Patricia, entre 21,8% e 28,9%.
No entanto, apesar do equilíbrio, a eleição pode não ter 2° turno. No país, a disputa termina em 1° turno se um candidato chegar a 40% e tiver mais de 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado ou se os 45% de votos forem atingidos.
No Jornal Novabrasil, o professor de Relações Internacionais pela ESPM, Fabio Andrade, comentou a eleição do próximo domingo.
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