“Viagem de Biden ficou enfraquecida”, analisa professor de Relações Internacionais à Novabrasil

A viagem de Joe Biden ao Oriente Médio ficou enfraquecida sem a passagem do presidente americano a Amã, capital da Jordânia. A análise é do professor de relações internacionais Leonardo Trevisan.

“A parte mais importante da viagem seria a segunda etapa, que seria a ida até Amã. A viagem para Telaviv era mais do que conhecida, quase protocolar. Todos os presidentes americanos vão referendar sempre o apoio inequívoco, incondicional para Israel. A segunda parte da viagem é que seria algo novo. Uma viagem para Amã, visitando o Rei Abdullah, com a possibilidade de encontro com o presidente egípsio e principalmente com a autoridade palestina, Mahmoud Abbas”.

Para o professor, além de demonstrar apoio a Israel, Biden tinha a intenção de posicionar os Estados Unidos no pós-guerra.

“Qual era a função desse encontro? Fortalecer uma opção moderada e uma saída com o árabes moderados, E isso ficou negado. No entanto, essa possibilidade não acabou. Estamos observando que o primeiro ministro de israel atendeu o pedido de Biden e concedeu a entrada de caminhões humanitários via Egito. É pouco, o que Biden pretendia era dar algum sentido ao dia seguinte no final da guerra”.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA AQUI:

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