Livro sobre o Porão do Rock é relançado com venda exclusiva pela internet

Um dos mais antigos e longevos festivais de rock do Brasil, o Porão do Rock, teve a sua história contada no livro “Histórias do Porão”. Escrito pelo jornalista Pedro de Luna, que esteve na primeira edição do evento, o livro conta de forma cronológica toda a saga dos produtores, o que torna a obra ainda mais original, pois é narrada diretamente por quem atua nos bastidores.

Todinho ilustrado e a cores, com centenas de fotos raras e inéditas, o livro revela causos de bastidores, os melhores e os piores momentos, as cenas inesquecíveis e os desafios. Além, claro, de muitas curiosidades. A primeira delas é o próprio nome do festival, Porão do Rock, apelido dado ao subsolo na 207 Norte, onde ensaiavam diversas bandas de Brasília como Maskavo Roots, Rumbora e Pravda.

Desde aquele dia 8 de agosto de 1998, quando aconteceu o primeiro festival na Concha Acústica de Brasília, o Porão do Rock se tornou um dos mais importantes festivais de música do Brasil. Com o passar dos anos, o evento virou programa de rádio e revista de bolso. Ao se transformar numa ONG, recebeu prêmios importantes pelas ações de sustentabilidade e responsabilidade social.

Além de contar todas essas histórias, o livro “Histórias do Porão” também destaca as premiadas campanhas publicitárias e os produtos com a marca do festival, como um cartão telefônico e cerveja personalizadas.

Mas é em cima do palco que o Porão do Rock se torna ainda mais emblemático, revelando muitas bandas. É o caso da Pitty, que tocou em 2003 ainda como uma grande promessa. Também foi no lendário festival brasiliense que aconteceu a volta da Plebe Rude, em 1999, e shows com artistas que não estão mais aqui, como Marcelo Yuka e a banda F.U.R.T.O. e o inglês Paul Di´Ano, que já foi vocalista do Iron Maiden.

O Porão do Rock também foi palco de despedidas. Quando os Detonautas se apresentaram em 2006, aquele foi o último show do guitarrista Rodrigo Netto, vítima de bala perdida ao retornar para o Rio. Um ano antes, a banda Som da Rua tocou em Brasília no mês de julho. Em dezembro, o jovem vocalista Liô Mariz faleceu ao colidir num ônibus em Ipanema. Os barbudos Los Hermanos também já tocaram duas vezes no Porão, em 2003 e 2005, até o fim da banda em 2007.

Produtor do festival desde a primeira edição e de frente até hoje, Gustavo Sá costuma dizer que “cada edição é única, porque a cada ano é uma experiência diferente, tanto para produção, artistas, fornecedores, como para o público”. Em 2025, o Porão do Rock teve como atração bandas como Baiana System, CPM 22 e Stone Temple Pilots.

Lançado em 2008 pela Ilustre Editora, o livro “Histórias do Porão” teve uma tiragem pequena de colecionador, mas agora está disponível novamente para venda. Quem desejar, pode adquirir a obra de 228 páginas através de sites como Amazon e UmLivro. Para mais informações, acesse o Instagram @poraodorock ou @pedrodelunafreire.

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