Thiago Ávila segue detido e deve retornar ao Brasil após audiência em Israel

Thiago Ávila, um dos 12 tripulantes voluntários da Flotilha da Liberdade confiscada por Israel, continua no país sob custódia. O brasileiro se negou a assinar uma ‘nota de culpa’ por não ter cometido nenhum crime, segundo confirmou sua irmã, Luana.

Ela revelou à Novaabrasil que Ávila também recusou sair do país sem que todos os outros 11 tripulantes estivessem livres. “Embora isso me deixe aflita, não esperava nada diferente dele que é meu herói“, contou.

Ela recebeu as informações por fontes indiretas e não recebeu novas informações nesta terça-feira, do Itamaraty. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro acompanha o caso e a família ainda não teve autorização de Israel para para falar diretamente com Ávila.

Com isso, Ávila permanece em território israelense até passar pela Justiça, que deve autorizar a saída dele de Israel. Demais sete integrantes da frota que levava ajuda humanitária à Gaza também continuam detidos em solo israelense.

Já o governo de Benjamin Netanyahu informou encaminharia à autoridade judicial quem se recusasse à assinar o termo de reconhecimento de crime.

A comunidade @Landpalestine informou, em publicação no Instagram, que 7 ativistas, assim como Thiago, se recusaram a assinar o documento que atestaria que eles entraram em território israelense de forma ilegal. No momento, eles estão presos e irão a julgamento para definições de uma deportação forçada, o que deve ocorrer em até 96 horas.

Greta Thunberg

Enquanto isso, a ativista sueca Greta Thunberg, reconhecida pela atuação em defesa dos direitos humanos e da causa ambiental, que integrava a flotilha, já está em solo francês, de onde segue, deportada, para a Suécia.

Ao chegar no aeroporto de Paris, Greta disse a repórteres que Israel violou a Lei Internacional já que a flotilha se encontrava fora das águas israelenses.

A organização não governamental Addameer, o número de presos políticos palestinos passou dos 10.400, enquanto mais de 3.500 pessoas foram detidas sem acusações formais. Entre elas, 440 crianças.

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