Um menino, de 7 anos de idade, vem sofrendo com bullying na Unidade Municipal de Ensino Doutor Fernando Costa e no Projeto Pró-Viver, em que estuda na cidade de Santos, litoral paulista. Segundo a mãe, Nathaly Feitoria, que denuncia o ocorrido, os casos vem acontecendo constantemente desde fevereiro.
Os ataques começaram com intimidações entre as crianças, e a mãe já vinha alertando e pedindo uma posição da escola sobre isso. Porém, no dia 29 de fevereiro o ataque deixou marcas até hoje, mesmo após cicatrizado. A criança levou uma mordida no peito de um colega de classe. Após o ocorrido, o garoto foi transferido de turma.
Segundo o relato de Nathaly, essa alternativa não foi o suficiente, e o menino segue sendo agredido semanalmente. O bullying já vem refletindo no comportamento da criança, que teve ‘regressões’ e voltou até a urinar na cama, além de agora precisar de remédio para dormir à noite.
Recentemente, os médicos também o diagnosticaram com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Em uma publicação onde denunciou o ocorrido, a mãe lamenta: “Eu não quero que meu filho seja mais um Carlos na Baixada Santista.”, citando o recente e trágico caso que aconteceu em outra escola em Praia Grande, que resultou em morte.
A Equipe do TH+ entrou em contato com a Prefeitura de Santos, que por meio da Seduc (Secretaria de Educação), informou que os relatos de bullying contra o aluno da UME Dr. Fernando Costa estão sendo acompanhados pela direção da unidade, que prontamente acolheu a criança e seus responsáveis.
Ainda em nota, a Seduc frisa que o aluno está sendo acompanhado e que as ações de combate ao bullying – já adotadas na rede municipal de ensino – serão intensificadas na unidade, onde haverá uma roda de conversa com os envolvidos, coordenada pela equipe da Justiça Restaurativa, política pública em Santos desde 2017, colaborando para a promoção da Cultura da Paz.
