A empresa responsável pelo transporte coletivo da cidade de Santos, litoral paulista, viação Piracicabana, processou a Prefeitura de Santos, o governo de São Paulo, o Santos Futebol Clube e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), pelos atos de vandalismo por parte dos torcedores do time, que foi rebaixado em dezembro de 2023, para a série B do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, após o jogo que resultou na derrota do Peixe, os torcedores protagonizaram uma cena de destruição pelos arredores da Vila Belmiro. Seis ônibus foram incendiados, além de seis carros e uma ambulância.
No processo, a empresa pede a reparação dos danos materiais aos réus. O valor da causa é de R$ 500 mil. Nos autos, ainda é falado sobre todas as linhas de ônibus terem atendido ao pedido da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), atendendo o Estádio Urbano Caldeira, além da inclusão de uma linha extra, específica para o jogo.
A companhia citou uma “conduta omissiva” dos réus, como justificativa para a tomada de decisão do processo. A Equipe do TH+ entrou em contato com o Peixe, que se posicionou em nota: “O Santos Futebol Clube ainda não foi citado para a ação. Apresentará defesa no momento oportuno e já pode adiantar que não tem qualquer responsabilidade nos eventos mencionados na matéria” .
A Prefeitura de Santos também se posicionou dizendo ainda não ter sido citada até o momento.