Um menino, de 12 anos, com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em fase final, vinha sendo vítima de bullying na escola em que estudava, em Praia Grande, litoral paulista, e foi agredido por um colega de classe na saída, ao ser chamado de ‘autista balofo’.
O caso aconteceu na Escola Municipal Antônio Peres Ferreira, situada na Rua João Roberto Corrêa, no bairro Vila Antártica. A agressão resultou em um corte na pálpebra direita da vítima, que precisou levar três pontos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude.
A mãe da criança agredida alega que o filho vinha sendo chamado de “baleia azul”, “burro” e “autista balofo” dentro da instituição de ensino há pelo menos 3 meses. A diretoria da escola, bem como a Secretaria de Educação da cidade já havia sido avisada pela genitora.
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A Prefeitura de Praia Grande informou que a agressão não ocorreu dentro da unidade de ensino, mas sim em um comércio próximo à escola, e que repudia “todo e qualquer ato de violência”.
“A pasta municipal ouviu a responsável, passou todas as orientações pertinentes à situação e destacou que a unidade de ensino dará seguimento aos trâmites interdisciplinares no que diz respeito ao estudante que agrediu o colega, uma vez que já convocou os responsáveis do mesmo e conselho de escola”, afirmou a administração municipal.
A família entrou com uma ação na Justiça contra a prefeitura, e pedem R$ 30 mil de indenização por danos morais, e ações em prol do menor, como acompanhamento psicológico.
Bullying
Entende-se como bullying, o conjunto de agressões físicas ou psicológicas repetitivas e intencionais, com o objetivo de intimidar ou humilhar uma ou mais pessoas, que causam sofrimento e danos psicológicos na vítima. As escolas são os principais locais onde estes casos acontecem.
Lamentavelmente, o Portal TH+ já noticiou outros casos de agressão em escola motivados pelo bullying, em diversas cidades da Baixada Santista, como em São Vicente, onde um aluno de 11 anos teve sua cabeça batida contra a parede, e em outro caso em que um menino de 7 anos levou diversas mordidas de outra criança.
Aconteceu também em Praia Grande, o episódio em que um Carlos Teixeira Gomes Ferreira Názara, de 13 anos, morreu após ser vítima de graves agressões por colegas de classe.