Participando pela 3ª vez do “Comida di Buteco”, os proprietários do “Botiquim Pedro II” apostam na simpatia e na criatividade unida aos sabores nordestinos para atrair o paladar dos clientes e superar o resultado do ano passado, quando ficaram em 2º lugar.
Localizado numa das avenidas mais importantes da metrópole, o bar traz cor e calor para o cinzento centro de Campinas. Em meio ao caos do trânsito e a correria do dia a dia, há 14 anos José Gonçalves e Carla Cavalari atendem carinhosamente aos clientes que buscam boa comida e um momento de descontração.
Na primeira vez que participaram do concurso, conquistaram uma boa colocação, mas não ficaram entre os primeiros. “A gente percebeu que muitos clientes novos chegaram por conta do concurso, gente que é de Campinas, e nunca tinha vindo ao bar, mesmo estando no centro da cidade. Isso nos motivou a participar mais uma vez em 2024 e tivemos a grata surpresa de ficar na segunda colocação com a feijuquinha, que era uma porção de bolinhos de feijoada recheados com couve, carne seca, calabresa e bacon, servidos com vinagrete e pimenta dedo de moça”, comenta Carla.
O prato agradou tanto que ficou no cardápio e ainda hoje é um dos mais vendidos ao lado do bolinho de jiló com linguiça e gorgonzola, que acompanhava outros dois sabores, na competição de 2023, mas foi o preferido dos clientes e conquistou lugar fixo entre as receitas do “Botiquim”.
Neste ano, quem for até a esquina da Avenida Moraes Salles com a rua Irmã Serafina, poderá experimentar a “sirizeira”, uma porção de bruschettas inspirada na casquinha de siri. O creme bem temperado conta com siri, tomate picado e parmesão gratinado e acompanha pimenta-dedo-de-moça. Gonçalves comenta que quis trazer para o bar uma releitura da receita porque é um petisco que ele gosta muito, além de ser nordestino e querer combinar os sabores da terra em que nasceu para esse prato.
“Eu ouvi o pedido dos clientes que gostariam de comer algo diferente de sanduíches e croquetes, comuns nos outros estabelecimentos. Eu sempre achei que comida de boteco tem que ser simples para comer com a mão, por isso pensei na bruschetta, que não é tão comum por aqui”, afirma Gonçalves.
Quem gostou muito do prato e da apresentação foi a Tatiana Moreira, que estava acompanhada da mãe e da irmã no “Botiquim”. Fãs do “Comida di Buteco”, elas iriam em, pelo menos, cinco bares na mesma noite para votar no melhor prato. “Como nós vamos todos os anos, decidimos fazer uma avaliação bem crítica dos bares em 2025, como se fossemos juradas mesmo! Mas a sirizeira, até agora, tem a apresentação que a gente mais gostou”.
O Eduardo Oliveira Soares e a esposa Cláudia Maeda conheceram o bar pelo concurso do ano passado e desde então não deixaram mais de frequentar. “Aqui eles são muito simpáticos e nos agarraram pelo estômago, a comida deles é muito boa, por isso a gente não deixa de vir. Esse ano estão cumprindo tudo que prometeram e mais uma vez, está excelente, com uma apresentação de comer com os olhos”, confirma.
Segundo a Cláudia, a sirizeira é realmente muito boa e pode ser um prato campeão: “está tudo perfeito, uma apresentação maravilhosa.”
Sobre o concurso, eles nunca deixam de acompanhar: “eu acho ótimo, nos leva a conhecer vários lugares e tem sido uma experiência gastronômica muito boa!”, destaca Cláudia.
Campinas e região contam com 62 bares participantes em 2025, o número é recorde, com 7 estabelecimentos a mais que no ano passado. Este é o último fim de semana para conhecer e votar no melhor petisco. Para saber quais os bares participantes basta entrar nesse link.