A música “Eu Bebo Sim” é um grande clássico da música popular brasileira!
Composta por Luiz Antônio e João do Violão, a música – que estourou quando lançada pela cantora Elizeth Cardoso, em 1973 – traz uma visão divertida e boêmia de quem defende que o consumo de bebida “não faz mal a ninguém”.
Ao longo desses mais de 50 anos, a canção – que tem uma pegada samba-rock, gênero que estava se popularizando no Brasil nos anos 70 – vem sendo regravada com muito sucesso por diversos outros grandes nomes da música popular brasileira, como vamos mostrar pra vocês a seguir.
Primeira gravação: Elizeth Cardoso
“A Divina”, como era conhecida a cantora Elizeth Cardoso, foi a primeira a lançar “Eu Bebo Sim”, em um compacto pela Copacabana Discos, que tinha no lado B a música “Meu Carnaval” (de Haroldo Barbosa e Raul Mascarenhas).
O sucesso foi tanto, que a canção entrou, no mesmo ano, para dois álbuns com as melhores músicas do ano, produzidos pela mesma gravadora.
Versão dos Golden Boys
Ainda em 1973, com o imenso sucesso da música, além de Elizeth Cardoso, “Eu Bebo Sim” foi gravado por vários artistas e bandas da época, como Os Bambas, Velhinhos Transviados, The Big Seven, Os Carbonos, Os Pequenos Cantores da Guanabara, Os Super Quentes, Renata Lú, Zaira, Janise e Banda do Canecão.
A versão dos Golden Boys merece destaque:
Versão inusitada da banda Velhas Virgens
Em 1997, a banda de rock independente Velhas Virgens fez uma versão completamente inusitada da música, transformando-a em um rock’n roll pesadão:
Elza Soares e Monobloco
Em 2002, Elza Soares e a banda percussiva carioca Monobloco gravaram o samba em um encontro cheio de suíngue. “Eu Bebo Sim” entrou para o primeiro álbum da banda, em um pout-pourri que trazia junto as músicas ”Salve A Mocidade” (de Luiz Reis) e “Ôba” (de Oswaldo Nunes).
Bebeto e Seu Jorge
Em 2006, o cantor e compositor paulistano Bebeto – um dos grandes fomentadores do samba-rock nas décadas de 1970 e 1980 – convidou Seu Jorge para gravar com ele uma versão de “Eu Bebo Sim”, em seu álbum “Pra Balançar”, gravado ao vivo no Rio de Janeiro, em novembro de 2005
Simone Mazzer
Outra versão bem diferente da original é a da cantora, compositora e atriz paranaense Simone Mazzer e seu vozeirão inconfundível, lançada em 2017, em seu álbum “Simone Mazzer & Cotonete”.