Luca Romano Angerami, policial militar, de 21 anos, está há três dias desaparecido. Ele foi visto a última vez em uma adega, na comunidade Vila Santo Antônio, em Guarujá, litoral paulista. Em novas imagens divulgadas, o soldado é filmado, por volta de 6h40 de domingo (14), entrando a pé em uma ‘biqueira’, na mesma região de seu desaparecimento, e após este momento, não se tem mais notícias de seu paradeiro. O PM estava acompanhado de um suspeito, e ainda não há informações do que motivou sua ida ao local.
Na tarde desta terça-feira (16), a Polícia Militar recebeu uma denúncia de um corpo localizado no conhecido ‘Cemitério Clandestino’ de criminosos da cidade, mas após as buscas e atuação do Corpo de Bombeiros junto à equipe de perícia, a hipótese de ser Luca, foi descartada. As investigações continuam, e o cadáver encontrado ainda não foi identificado.
Ainda nesta terça-feira (16), a ‘Operação Escudo’ foi deflagrada na região com o objetivo de identificar e prender os envolvidos. Conforme foi informado pela SSP (secretaria de Segurança Pública), cerca de 250 policiais foram deslocados para reforçar o policiamento, restabelecer a segurança e auxiliar nas buscas pelo soldado.
Apesar da versão do suspeito preso no dia do desaparecimento (14), de que Luca teria sido executado e jogado da Ponte do Mar Pequeno, em São Vicente, a polícia não descarta a possibilidade do soldado estar vivo e em cativeiro. O homem seguiu na cadeia, após audiência de custódia.
Operação Escudo
A última vez que foi deflagrada aconteceu em julho de 2023, depois da morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis. A ação em questão, também aconteceu na cidade de Guarujá.
Na época, a operação durou 40 dias, e resultou em 958 presos e 28 suspeitos mortos em supostos confrontos com policiais.
Luca Romano Angerami
Luca é morador de Santos, litoral paulista, mas estava atuando no 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) em São Paulo. Ele foi admitido na PM em 16 de dezembro de 2022.
O soldado é quadrigêmeo, e tem outros policiais na família, como é o caso de seu irmão, Luigi Romano Angerami, também policial militar, e seu pai, Renzo Borges Angerami, investigador da Polícia Civil.