“Escola ou ringue?”: Alunas brigam dentro de unidade de ensino de Praia Grande; VÍDEO

Duas alunas da Escola Estadual Sylvia de Mello foram filmadas brigando dentro da unidade de ensino, localizada no bairro Vila Antártica, na cidade de Praia Grande, litoral paulista.

Reprodução

Nas imagens é possível ver a confusão e a proporção do ocorrido, que resultou em diversos alunos assistindo e gritando, parecendo ‘eufóricos’ com a situação, enquanto as duas meninas se atacam com golpes e puxões de cabelo. Funcionários interferiram para separa-las.

A Equipe do TH+ questionou a Prefeitura da cidade sobre o ocorrido, que em nota, informou que a ocorrência foi atendida pela Polícia Militar. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também foi acionado e atendeu uma jovem com ferimento superficial no supercílio direito e a encaminhou para o PS Central.

A Seduc (Secretaria de Educação) também se posicionou sobre o caso e afirmou que repudia qualquer tipo de violência dentro ou fora do ambiente escolar. “Assim que identificaram o desentendimento entre as alunas, funcionários separaram as estudantes que foram encaminhadas para a diretoria.”, informou a pasta.

Os responsáveis pelas menores de idade foram chamados. A equipe regional do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva) acompanha o caso e irá elaborar estratégias de ações para conscientização de toda comunidade escolar.

O vídeo vem repercutindo pois a rede estadual de ensino da cidade já vem enfrentando denúncias de violência, após a morte de Carlos Teixeira, de 13 anos, vítima de bullying por colegas de classe, desta vez, da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, no bairro Vila Mirim.

Neste caso, que acabou em óbito, a vice-diretora da unidade e outros envolvidos no caso foram chamados para prestar esclarecimentos junto à Polícia Civil, que investiga o caso. Carlinhos não foi o único a sofrer com violência, mães de outros jovens também denunciaram que seus filhos já sofreram agressão. Uma responsável, inclusive, relatou que ela mesma precisou resolver a situação com os agressores. Nesta unidade, alunos nomearam como “banheiro da morte” o cômodo usado para praticar o bullying e machucar colegas.

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