Família de menino de 13 anos que morreu após agressões em escola de Praia Grande vem recebendo ameaças de morte

Amanda Mesquita, advogada da família de Carlos Teixeira, de 13 anos, que morreu após ter sido agredido na escola em que estudava, em Praia Grande, litoral paulista, e ter seu quadro de saúde agravado, veio às redes sociais pedir para que tenham consciência da disseminação de informações falsas.

No vídeo publicado, a profissional explicou que vem sendo divulgadas imagens de pessoas que sequer tem a ver com o ocorrido, o que é muito perigoso e pode resultar em outra tragédia.

Reprodução: Instagram / Amanda Mesquita

Após um perfil falso publicar nas redes sociais uma lista de nomes dos possíveis agressores de Carlinhos, os pais começaram a receber diversas ameaças de morte.

Além disso, Amanda, em outra publicação, ressaltou que estão usando o caso para se promover na internet, e até mesmo em questão política. A advogada pede para que parem. A polícia já foi informada sobre toda essa situação causada devido à grande repercussão do ocorrido.

Um dos meninos que participou de uma das agressões à Carlinhos também fez algumas postagens nas redes sociais recentemente, que pareceram que o menor de idade estava fazendo ‘pouco caso’ da questão em que está envolvido. O jovem, porém, também vem recebendo ameaças, um de seus ‘desabafos’ foi fazendo referência à isso.

A Polícia Civil vem investigando o caso, e diversos envolvidos já foram ouvidos, como a vice-diretora da Escola Estadual Júlio Pardo Couto, e um aluno da mesma unidade, além do pai da vítima, Julisses Fleming.

A Prefeitura de Praia Grande também foi notificada para prestar esclarecimentos sobre a morte de Carlinhos. Foram solicitados: relação de quais UPAs de Praia Grande Carlos foi atendido, os nomes dos profissionais que o atenderam, o registro dos atendimentos bem como quais procedimentos foram realizados. Será apurado se houve negligência ou omissão.

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