Renzo Borges Angerami, é pai do PM Luca Romano Angerami, de 21 anos, que está desaparecido desde o dia 14 de abril, e foi às redes sociais pedir ajuda da população para encontrar seu filho.
O soldado foi visto pela última vez em uma adega com um casal de amigos no bairro Vila Santo Antônio, na cidade de Guarujá, litoral paulista. A polícia encontrou imagens do soldado entrando a pé em uma ‘biqueira’ da região posteriormente, o suspeito que o acompanhava já foi identificado e preso.
Nesta quarta-feira (1), o pai do PM e também investigador da Polícia Civil de São Paulo, publicou um vídeo fazendo um apelo à sociedade. Em seu discurso, ele diz “fazem 17 dias que eu estou morrendo por dentro”.
Esta não é a primeira vez em que Renzo publica sobre o caso do seu filho. No último final de semana, o pai do PM também mandou um recado em suas redes, mas desta vez, aos criminosos que estão envolvidos no desaparecimento.
Sete corpos encontrados
Na terça-feira (16), dois dias após o desaparecimento do soldado, a Polícia Militar recebeu uma denúncia de um corpo localizado no conhecido ‘Cemitério Clandestino’ de criminosos da cidade, mas após as buscas e atuação do Corpo de Bombeiros junto à equipe de perícia, a hipótese de ser Luca, foi descartada.
Na segunda-feira (22), mais dois corpos foram encontrados. Policiais militares realizavam uma ação conjunta com a Prefeitura de Guarujá, nas buscas pelo soldado desaparecido, quando localizaram duas ossadas sem identificação, na Rua Paraguai, no bairro Vila Baiana. Este local fica a aproximadamente 5 km de distância de onde o PM foi visto pela última vez. Porém, o corpo já estava em estágio de decomposição, tal qual seria impossível ser o de Luca, devido ao número de dias que o crime teria acontecido.
Outros três corpos foram localizados na manhã de quarta-feira (24), também na Rua Paraguai. Os cadáveres já estavam em estado avançado de decomposição. A perícia foi acionada ao local dos fatos, mas nenhum deles é do soldado desaparecido.
Na segunda-feira (29), a polícia, com a ajuda de um cão farejador especializado em encontrar cadáveres localizou um ponto onde haveria outro possível corpo. As equipes trabalharam na região, de difícil acesso, mas mesmo após cavarem quase dois metros, não localizaram o corpo. O material do solo foi recolhido para exames complementares.
Já na última terça-feira (30), uma ossada antiga foi achada na Rua Argentina, por volta de 13h. Após a ação realizada em conjunto com as polícias Civil e Militar e do canil do Corpo de Bombeiros, os agentes se depararam com a cova onde estavam os restos mortais. Porém, não há indícios de ser de Luca.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o desaparecimento do policial segue em investigação pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar. Também houve reforço policial para reforçar a segurança na região, e auxiliar nas buscas pelo soldado. Entre as equipes empenhadas na ação, estão integrantes do Comandos e Operações Especiais (COE), que vêm utilizando robôs subaquáticos durante as ações, além de equipes da Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros.